As Religiosas de Maria Imaculada, ou Missionárias Claretianas, partilham com os Claretianos o carisma de Claret, que é co-fundador da Congregação.
A 25 de Agosto de 855, o arcebispo Claret assina, em Santiago de Cuba, o decreto da fundação das Religiosas Filhas de Maria Imaculada, Missionárias Claretianas; dois dias mais tarde, Maria Antónia Paris de São Pedro professa no Instituto.
A fundadora nascera a 28 de Junho de 1813 em Vallmoll, povoação próxima de Tarragona. Ingressara inicialmente no noviciado da Companhia de Maria, onde permaneceu durante nove anos, mas não conseguiu professar, devido à lei civil que proibia tal acto.
Em 1842, o Senhor inspirou-lhe a fundação de um novo instituto apostólico, que devia ficar sob a protecção da Imaculada Virgem Maria. Um pouco mais tarde, travou conhecimento com o missionário António Claret e confidenciou-lhe a inquietação que sentia na alma. Saiu da Companhia de Maria e viu reunir-se à sua volta um grupo de jovens. A 25 de Março de 1851, Claret abriu-lhes as portas da sua diocese, para que colaborassem no trabalho pastoral. De início, as Irmãs dedicaram-se à educação da infância e da juventude feminina.
A missão do Instituto tinha, porém, um objectivo mais amplo. As constituições primitivas diziam textualmente: ‘… trabalhar, até à morte, na proclamação do Evangelho a todas as criaturas, procurando, sobretudo, a animação dos consagrados e a conversão de todas as pessoas’.
Hoje, as Missionárias Claretianas, fiéis ao carisma recebido dos fundadores - madre Maria Antónia Paris e António Maria Claret - evangelizam na Argentina, Colômbia, Congo Brazaville, Cuba, Espanha, Estados Unidos, Filipinas, Honduras, Itália, Japão, México, Panamá, Polónia, República Dominicana, República Democrática do Congo e Venezuela. A sua actividade apostólica estende-se à educação cristã, missões nas igrejas em formação, pastoral paroquial e diocesana, apostolado entre os consagrados, orientação de residências, obras sociais, bairros pobres, etc.