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Viver a fundo

Viver a fundo
Há quem pense que viver a fundo é lançar-se através de uma corrida vertiginosa, acelerada, sem freios, nem limites. Por isso insistem muito na necessidade de apressar o momento, a vida é só uma e é preciso desfrutá-la ao máximo, é preciso experimentar tudo…
Mas isto é uma armadilha! Porque viver a fundo não consiste em estar em permanente ebulição.
O que é então viver a fundo?
É evitar passear pela superfície da vida, sem deixar que os rostos da minha vida contem a sua história; é deixar que as encruzilhadas do caminho compliquem a vida, quando tiver que fazer escolhas e tomar decisões; é aprender a dar-se no dia a dia; é cuidar e ser cuidado; é partilhar o tempo, o trabalho, os dias, os sonhos, os esforços, os medos, os sorrisos e os fracassos…

1. Ter as rédeas na mão
«… cobrai ânimo e levantai a cabeça, porque a vossa redenção está próxima.» (Lc 21, 28).

É preciso tomar as rédeas de muitas coisas, segurar bem o leme! Às vezes é preciso ter iniciativas, pensar no que convém e procurar fazê-lo. Não posso ficar o tempo todo à espera de que sejam outros a chamar, a propor, a dar passos aos quais me possa juntar… Muitas vezes terei de me fazer ao caminho sem todas as seguranças, estender a mão aos outros, procurar outros e o próprio Deus…
E se neste processo há coisas que me ferem, se às vezes me sinto bem e outras estou quase rendido… não desanimo! Porque a vida é feita de tudo isso.
Na calma e na tempestade voltar-me-ei para ti e direi: «Meu Senhor e meu Deus!»

Para onde vou? Para onde me conduz o caminho que estou a percorrer?
Sobre que aspectos da minha vida vou tendo cada vez mais responsabilidade?

2. Baixar as defesas
«O fogo prova a prata, e o crisol, o ouro, mas é o Senhor quem examina os corações». (Prov 17, 3)

Em todo este processo: na vida, no trabalho, no esforço é preciso aceitar a nossa vulnerabilidade. Não reservar-me inutilmente, fechar-me numa borbulha de segurança. De que me serve evitar a dor se também perco a capacidade de amar, de vibrar de buscar? Valerá a pena proteger-me da intempérie, do risco, do fracasso, do conflito, se ao mesmo tempo perco a capacidade de lutar, sonhar e procurar uma e outra vez alcançar metas mais elevadas? Que me adiante revestir-me de um manto de firmeza se no fim isso me isola e não me deixa partilhar as lágrimas, as histórias, as quedas e os encontros com os outros?
É na vida profunda e partilhada, na ferida e no abraço, no ruído e no silêncio, na vertigem e no encontro que deus me saúda, ma aconchega, me chama pelo nome e diz: «meu filho!»

Quem são as pessoas que podem «tocar» a minha vida?
Entre uma borbulha de segurança e a intempérie que me ajuda a descobrir a minha vulnerabilidade: que escolho?

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